sábado, 15 de novembro de 2025

 

 

Não importa à liberdade

o peso da tua roupa,

a tempestade da voz,

ou o olhar visceral.

 

Que a liberdade não traz

os números de uma balança,

nem o veludo das formas,

nem lâminas luminosas,

nem ouvidos de metal.

Maria Da Fonte

Monumento à Liberdade, de Jorge Vieira



3 comentários:

  1. Olá, cara Maria da Fonte.
    Gostei bastante deste conceito de liberdade que aqui expressa neste belo poema.
    Muito obrigado, pela visita ao meu cantinho.
    Beijinhos e boa semana!

    Mário Margaride

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  2. O poema amplifica a dicotomia entre a liberdade e o mundo do consumismo. A relação de poder que se inverte em poesia. Parabéns pelo lindo poema Maria da Fonte. O blog da Babilonia te aguarda para uma visita.

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  3. À liberdade importa mais o pão, a habitação, a saúde e a educação.
    O seu poema é excelente, gostei imenso.
    Boa semana querida amiga.
    Um beijo.

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