Amigos, levantemos a meia haste
alguns dos nosso motes.
É preciso que se vejam além das nossas varandas.
Ergamo-los até onde o braço der.
E assim de mãos nuas,
alinhemos a marcha
e agarremos ao peito o dia inteiro e limpo
como um cravo.
Então, os que caminham sem rosto,
calados e tristes,
a mastigar as lágrimas
(sem o detalhe dos poetas),
podem seguir connosco.
Maria Da Fonte