Com as palavras que me deste
fiz um rascunho.
Guardei um abraço por instinto.
Depois, deixei cair as mãos,
atravessei os dias,
envelheci por aí o pensamento.
Agora, que o silêncio me alaga os dedos
e os braços estão
sem margens,
podia passar tudo a limpo.
Maria da Fonte
Às vezes vale a pena passar tudo a limpo. Outras vezes, nem tanto.
ResponderEliminarExcelente poema.
Já tinha saudades de aqui vir.
Boa semana, Maria da Fonte.
Beijo.
Lindo poema, Maria!
ResponderEliminarParabéns pela postagem!
Vejo que um boa aragem
De inspiração que contagia
Passou por ti e a poesia
Partiu nas asas do vento.
Nela eu encontrei alento
À alma que anda carente
Por arte e aqui se sente
Luz que absorvo, atento!
Muito bom o poema! Que espalha poesia, espalha amor e alento que percorre as almas. Abraço cordial. Laerte.