Nesta noite,
meu amor,
nem as
palavras em brasa
chegarão.
Quero as
chamas
a rasar os
dedos,
os olhos a
trepar faúlhas,
como
montanhas a galgar o chão.
Nesta noite,
meu amor,
faz-te
frondoso
na labareda
arisca onde me rendo.
Se isto for
morte, meu amor,
não me
repreendas.
Se isto for
morte, meu amor,
eu não me
emendo.
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