A cada ruído o coração
rebenta
e faz-se pavor no
interior de nós.
Então, esperamos nos
olhos dos outros,
como que querendo
deixar-se ali estar.
Descemos, depois, por
um rosto assustado,
com a pressa de quem
finge nem olhar.
Seguimos pela noite
carregadas de balas,
ajustando o silêncio
ao que nos couber.
Ninguém reivindica,
ninguém apura os
factos,
Maria,
ResponderEliminarEsse clamor do olhar, que suplica o entendimento do outro, se faz necessário. Mas como tu bem dissestes... "Ninguém reivindica,
ninguém apura os factos".
Belo poema... Muito bem!!!
Douglas