Pensei por breves instantes
ser um velho em oração,
em prantos pouco elegantes
no patamar do portão.
E pelo olhar de viés
ser um velho em oração,
em prantos pouco elegantes
no patamar do portão.
E pelo olhar de viés
que
me lançou de repente,
julguei-o,
mais uma vez,
agarrado
a uma corrente.
Um
terço , tinha a certeza,
e a
oração no começo.
Ele,
com toda a franqueza,
“Um
terço, ficou um terço”.
Já no
segundo mistério,
dizia-lhe
eu entretanto.
Ele
pesaroso e sério,
“Não
sei como encolheu tanto”.
Velho Triste No Portão da Eternidade,Vincent Van Gogh
Maria da Fonte
Olá Maria,
ResponderEliminarUm poema muito belo.
Gostei de voltar aqui ao seu cantinho.
Há tempos que não o fazia.
Um beijinho e uma boa semana.
Ailime