Talvez a mão esquerda
vá sem jeito
e a direita não seja mais o que
era.
Talvez uma estrela mais a norte,
ou a norte a luz que entendas seja
rara.
Talvez o declive do teu braço
seja o acaso ou só delicadeza,
e o tempo que medeia cada traço
seja a brisa que te leva ou te
separa.
Talvez o engenho, meu amigo,
esteja na arte da saber arredondar
as formas planas do teu dia
no rosto limpo
da pedra lapidar.
Maria da Fonte
Boa noite Maria,
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua visita.
Gostei imenso deste magnífico poema!
Um beijinho e fico à espera do próximo.
Beijinhos e bom fim de semana.
Emília