O que eu queria
era fazer dos teus olhos escuros e
parados
uma ponte.
Imprimir janelas nos escombros,
erguer pilares
e tudo o que é suposto.
O que eu queria era que tu
restaurasses, do drama subterrâneo,
as réplicas de Van Gogh.
Que limpasses os homens de
farrapos
e as manchas de chumbo.
O que eu queria era que tu me
falasses
das vindimas
e que o sol coubesse inteiro
e limpo
no teu rosto.
Excelente poema.
ResponderEliminarParabéns pelo talento que as suas palavras revelam.
Bom fim de semana.
Beijo.