Não
sei a que livros roubei
as
âncoras e os abraços, que barco eu desenhei
no
orvalho do meu rosto e o que agarrei aos mastros.
Não
sei que pilhagens fiz e onde ajustei o perigo,
em
que margens atraquei, que palavras contornei,
que
carga trouxe comigo.
Não
sei se foram os ventos ou as correntes primeiro,
nem
sei se o barco que fiz me deu cadastro sequer
de
pirata ou marinheiro.
Imagem retirada da Internet
Boa noite Maria,
ResponderEliminarQue poema tão belo, tão bem construído.
Gostei muito.
Beijinhos e bom domingo, com saúde.
Ailime
"...nem sei se o barco que fiz me deu cadastro
ResponderEliminarsequer
de pirata ou marinheiro."
Eu coisa eu sei: deu-lhe, com toda a certeza, cadastro de poeta.
Abraço :)