domingo, 3 de maio de 2020
Mãe
Mãe, este desarticular de dedos
que me deixa de braços pendurados
e cálculos agarrados à garganta,
esta sensação de dor que mal descrevo,
este pavor tremendo, mãe, que tenho
de te deixar
as mãos sujas de medo.
Maria da Fonte
1 comentário:
Ailime
5 de maio de 2020 às 16:32
Magnífico poema muito profundo, numa homenagem sublime à Mãe.
Adorei.
Beijinhos e fique bem.
Ailime
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Magnífico poema muito profundo, numa homenagem sublime à Mãe.
ResponderEliminarAdorei.
Beijinhos e fique bem.
Ailime