Nasceu a palavra
do ventre do universo.
De rimas vestida,
de leve conotação.
A cabeça pendente
na ilusão,
o corpo espraiado no verso.
Cresceu.
Um corpo de mulher!
A estrofe lasciva, sensual!
De desejos povoados
de um querer
descobrir-se
no leito conjugal.
Desfolhada
de sentidos variados,
entrega-se às mãos
do sedutor.
No poema,
de corpos enrolados,
a palavra
e o leitor
fazem amor.
Maria da Fonte
Olá Maria, seus poemas são muito lindos, e com prazer a seguirei em seu blog.
ResponderEliminarUm cordial abraço meu.
«Nasceu a palavra do ventre do universo» para formar o poema da alma. Lindo, querida Maria.
ResponderEliminarBjito amigo e uma flor.
Ah...como sabes brincar com a palavra, que desliza na ponta da tua pena e se deixa embalar no lirismo do encantamento.
ResponderEliminarBelo!