Quando a erva daninha me povoa
o pensamento, eu, por ter a folha em branco
e por me querer a cultivar poemas de riso
escancarado,
carrego as minhas inseguranças até ao gesticular
do meu antigo
professor.
Depois, fixo o olhar no tal ecossistema.
Procuro os recursos naturais,
como quem colhe as palavras
mais redondas
e segue o roteiro dos sonhos
no regresso à vida.
Vejo, então, a utilidade da planta
no deambular do seu indicador.
Maria da Fonte
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