segunda-feira, 7 de março de 2022

 


Arranquem o meu nome do chão,

sacudam-me as raízes

e desliguem o som,

que eu quero apagar

os fantasmas

que me dançam no cérebro.

 

 

Contemplem o sabor da morte,

mas encerrem a rotação da terra,

que eu tenho vergonha

que alguém dê pela nossa sombra.

 

Maria da Fonte

1 comentário:

  1. Minha AMIGA, que fabuloso poema!
    Vergonha e raiva por a humanidade ainda estar neste patamar
    Abraço!

    ResponderEliminar