«Dobrada entre os crocodilos»
(Adília Lopes)
Sempre que a noite vem de véspera,
enrosca-se como um embrião,
deixa cair os braços
na neblina,
os olhos perdem-se na rota.
As palavras param no vagar dos gestos,
as horas morrem-lhe na boca.
E como se não bastassem
as calças puídas
e a sombra tímida nos
dedos,
os dias afundam-se nos bolsos.
A ausência chega rouca.
Maria da Fonte
Bom dia Maria da Fonte. Agradeço pela visita ao meu nano-fúndio digital bloguístico da Babilônia, aqui do outro lado do Atlântico.
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Um abraço poético!!