e humedece-me os dedos com que agarro as
folhas
e avanço de improviso
pelos socalcos do livro.
Não preciso de
me esconder atrás das sombras,
nem de amordaçar
o vento que não seguro,
basta que a
pressa dos olhos
leve nas
mãos os ramos
e deste
ângulo do olhar
eu prenda tudo.
Maria da Fonte
Maravilhoso poema. Parabéns. Beijinhos
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