Moldas o silêncio das sombras até ao último
sopro do verão.
Ergues a voz rente ao precipício
e qualquer nuvem te levanta do chão.
Ajustas os braços ao destino, mordes
temporariamente a
ilustração.
E eu?
Encalham-me as palavras em quase tudo
e devagar
encolho-me de novo,
pois que o teu voo é a única oração.
Que caiba o teu corpo na geometria do vento.
Mas o peso da consciência, nunca.
NÃO!
Maria da Fonte
Imagem retirada da internet
Dicotómico e assertivo, este poema. A Maria da Fonte afigura-se-me uma surpreendente afirmação.
ResponderEliminarBjs.