Porque acredito na queda do silêncio,
ajusto a voz à miragem das setas.
Pressinto os dedos de Darwin a levantar o mundo.
E, enquanto regresso à sombra da tarde,
procuro na ciência amontoada nas ruas
a dosagem alquímica das fórmulas secretas.
Há de alterar-se a direção prescrita
e a ascensão penosa de quem fica.
Maria da Fonte
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