O palhaço
vive no parapeito da palavra,
enquanto se veste de lilás e reinventa o amor.
O palhaço
tropeça em todos os lugares e nunca retrocede.
Diz destinos de cor,
sabe medir distâncias e construir
alicerces no rosto de cada qual.
O palhaço
sai de cena a trautear um canto
numa espécie de oração universal.
As palmas. Só as palmas se ouvem entretanto.
Maria da Fonte
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