Inclina-te sobre os homens que anoitecem,
toma-lhes as mãos das molduras e
segreda-lhes retratos como beijos.
Não sacudas, nem levantes as palavras,
se alguma nuvem solta se afigura.
Recolhe o frio calada
e faz o céu que puderes àquela hora.
Quando levantas a voz, nada que é teu ganha altura.
Maria da Fonte
Minha querida
ResponderEliminarObrigada pela sua presença no meu blog.
Este poema está cheio de verdades. Denota uma profunda sensibilidade. Acho que nos dá bons conselhos para melhorarmos a nossa vivência. Muitos parabéns
Fique bem, com muita saúde e cuidados redobrados.
Um beijinho
Beatriz