sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para lá dos muros



Se quiseres saber onde moro,
Não tacteies o corpo dissoluto das pedras,
Não devasses a paciência do olhar na nébula geográfica
Das cidades imponentes,
Procura-me antes nas margens do poema,
Onde as palavras ditam a desordem
Dos subúrbios e as ideias mendigam um pedaço de paz.

Maria da Fonte

6 comentários:

  1. Olá Maria, há tanto para além dos muros que só um poema pode abarcar! Excelente. Um beijinho Ailime

    ResponderEliminar
  2. E é na margem do poema que habita o poeta...

    Excelente, Maria.

    Beijinho

    ResponderEliminar
  3. Sim, o poeta vive num mundo muito próprio, prenhe de sensibilidade e de sonho que nem todos conseguem abarcar.
    Inspiradoras, as suas palavras.
    Um doce domingo
    Ruthia d'O Berço do Mundo

    ResponderEliminar
  4. Parabéns. Muito bom. É preciso procurar no lugar certo, onde tudo é abstrato.

    ResponderEliminar
  5. Sempre volto, para saborear lindos poemas, como esse..
    Um abraço, Maria da Fonte,
    da Lúcia

    ResponderEliminar
  6. Por aqui as palavras respiram...

    Beijo :)

    ResponderEliminar