Se quiseres saber onde moro,
Não tacteies o corpo dissoluto das pedras,
Não devasses a paciência do olhar na nébula geográfica
Das cidades imponentes,
Procura-me antes nas margens do poema,
Onde as palavras ditam a desordem
Dos subúrbios e as ideias mendigam um pedaço de paz.
Maria da Fonte
Olá Maria, há tanto para além dos muros que só um poema pode abarcar! Excelente. Um beijinho Ailime
ResponderEliminarE é na margem do poema que habita o poeta...
ResponderEliminarExcelente, Maria.
Beijinho
Sim, o poeta vive num mundo muito próprio, prenhe de sensibilidade e de sonho que nem todos conseguem abarcar.
ResponderEliminarInspiradoras, as suas palavras.
Um doce domingo
Ruthia d'O Berço do Mundo
Parabéns. Muito bom. É preciso procurar no lugar certo, onde tudo é abstrato.
ResponderEliminarSempre volto, para saborear lindos poemas, como esse..
ResponderEliminarUm abraço, Maria da Fonte,
da Lúcia
Por aqui as palavras respiram...
ResponderEliminarBeijo :)