sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Petulância














Se nunca
Coubeste nos meus sonhos,
como podes querer pintar-me o céu?
Se nunca
adivinhaste os meus olhos,
como ousas encurtar o leito das minhas lágrimas?
Se nunca
dissecaste as partes do meu todo,
como te atreves a desvendar-me por inteiro?

Maria da Fonte
Imagem da internet

8 comentários:

  1. Se o mar adormecer em desvario
    As ondas não mais se formarem
    Se as gaivotas se perderem do ninho
    As árvores mais altas tombarem

    Se o dia não encontrar a manhã
    As nuvens deixarem de chorar água pura
    Se as pedras da ilha roubarem a cor ao verde
    As tua palavras deixarem de ser raiva dura

    E passei para te deixar a minha palavra...


    Doce beijo

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  2. Belíssimo, minha poetisa. Adorei. Está de parabéns!
    Beijos de luz!!!

    Poeta Cigano - 14/10/2012

    http://carlosrimolo.blogspot.com

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  3. Maria,
    Belíssimo poema!Gostei muito!
    Obrigada.
    Beijinhos. Ailime

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  4. Gostei imensamente! Parabéns, um texto coerente e o título não poderia defini-lo de maneira mais concreta! Um beijo!

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  5. Maravilhoso querida amiga. Amei de verdade. Beijos com carinho

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  6. MUITO LINDO MARIA!!!

    BELÍSSIMO!!! ADOREI!!!

    1 BEIJO MINHA QUERIDA!!!

    LÍDIA

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