terça-feira, 22 de maio de 2012
Não desisto
Embato em labirintos de saber,
onde os reflexos se multiplicam ao infinito.
Não me encontro nessa imensa babilónia
e tenho medo das trevas do meu grito.
Somos tantos e tantos nos espelhos,
das folhas que alicerçam o desmedido,
a querermos uma árvore colossal,
carregada de ilusão e de sentido.
E é nesta vastidão onde me abrigo,
como um mendigo envolto em sofrimento,
que eu me levanto, caio, digo e desdigo,
mas não desisto da torre em movimento.
E mesmo que as paredes majestosas
esmaguem o meu pequeno grão de areia,
não desisto do labirinto das histórias
nem me desvio do canto das sereias.
Texto:Maria da Fonte
Imagem:pnlblogue.blogspot.com
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Não desistir, é a chave de muitos sucessos.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Beijo grande, querida amiga.
Maria, é um GOSTO lê-la.
ResponderEliminarMARAVILHOSA, leitura. MARAVILHOSAS, palavras.
Inté
Olá Maria,
ResponderEliminarMuito intenso e belo o seu poema.
O segredo está mesmo em não desistir de construir a torre.
Beijinhos,amiga.
Ailime
.
ResponderEliminarQue bom que você gostou
daquele Bar, ponto de
encontro. Pena que lá eu
só escreve nos dias 23
de cada mês.
Portanto, só no mês que
vem nos encontraremos por
la. Isso não a impedirá
de ir ao blog do Palhaço
Poeta, não é?
Um grande beijo e obrigado.
silvioafonso
.
.
ResponderEliminarA beleza do poema e a distri-
buição das fotos e dos textos,
que se encaixam, fazem do seu
blog o mais conciso, o mais
bonito.
Um beijo,
Palhaço Poeta
.
Não desistir é uma teimosia saudável, na maioria das vezes. Eu te deixo o mimo do coelho dos blogs adoráveis, gosto de te ler. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarMuito obrigada por esse miminho tão delicioso. beijinhos
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