segunda-feira, 12 de março de 2012
Poeta
E os poemas nascem como o sol,
Com mais ou menos brilho no horizonte.
Uns aquecem a alma de quem lê,
Outros perdem-se na penumbra do desejo
E morrem como faúlhas.
O poeta, um incendiário de imagens absortas,
Aproveita cada ponto de luz
Para moldar as palavras,
Erguer sonhos singulares.
Depois, tudo o ultrapassa…
Expõe-nas à mercê do vento
E aguarda o reflexo das imagens.
Há dias em que nunca amanhece,
Mas o poeta não teme a noite,
É nela que ouve atentamente o crepitar do poema
E vê acender no céu cada uma das palavras.
Estende no chão o mundo
E basta-lhe a vontade.
Maria da Fonte
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Um belo exercício poético, poeta!
ResponderEliminarApesar de todas as tentações, creio que um poeta se deixa "engaiolar" em definições.
Beijo :)
Ah! Poemas podem amanhecer ensolarados, nublados ou sob nevoeiros, mas sempre serão poemas,
ResponderEliminarBjkassssssssssssssss
O poeta pode tudo... Nos versos ele faz a vida valer à pena, a saudade ser desejada, a dor ser bonita e a paixão ser desatinada.
ResponderEliminarLindos versos!
Beijokas doces
O POETA TEM DIAS CINZENTOS...DIAS NEGROS DE ESCURIDÃO...OU REPLETOS DE LUZ E CORES DE ALEGRIA!!!
ResponderEliminarNOS ÚLTIMOS É QUANDO SE TENTA VIVER CADA MINUTO...SEM TEMPO OU PARAGEM PARA OS DESCREVER!!!
1 BEIJO MINHA QUERIDA MARIA!!!
LÍDIA